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Economista do Ciat usa indicadores do Irga para analisar cadeia orizícola

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Economista do Ciat Robert Andrade (à direita) em reunião com equipe do Irga
Economista do Ciat Robert Andrade (à direita) em reunião com equipe do Irga - Foto: Taís Forgearini/Irga

O economista do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat) Robert Andrade concluiu na quarta-feira (27) visita técnica ao Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O Ciat, em parceria com o Irga e a Comissão Executiva do Fundo Latino-americano para Arroz Irrigado (Flar), está organizando estudos de ordem socioeconômica na cadeia produtiva do arroz na América Latina.

O intuito da visita do economista equatoriano que trabalha no centro colombiano foi conhecer os processos de funcionamento da gestão da base de dados desenvolvida pela Seção de Política Setorial do Irga em conjunto com a Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) e estreitar vínculos com o instituto.

A metodologia de avaliação que está sendo proposta deverá permitir medir de forma detalhada os processos de produção, tecnologias, políticas, consumo do cereal e o impacto do trabalho realizado pelo Irga para a cadeia orizícola. Inicialmente o estudo deverá avaliar o impacto das tecnologias disponibilizadas pelo Irga à cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul como cultivares desenvolvidas através do melhoramento genético e práticas de manejo agronômico através dos programas de transferência de tecnologia da autarquia.

“Nossa equipe do departamento de economia irá avaliar os diversos componentes que constituem o setor arrozeiro. A produtividade e rentabilidade são responsáveis por desencadear diferentes resultados socioeconômicos. Os efeitos gerados não apenas afetam a economia, mas todo o ciclo, é uma reação em cadeia. O que queremos saber é qual será o impacto dessas ações e processos”, destaca Andrade.

A análise propõe identificar os efeitos primários (produtividade) e também os secundários (qualidade de vida) buscando entender melhor como funciona a cadeia produtiva de cada país latino. O observatório serve para discernir em qual contexto a orizicultura gaúcha está inserida. A partir desse estudo serão apontados indicadores que permitirão, por exemplo, comparar os programas de melhoramento desenvolvidos pela autarquia com de outros países da América Latina.

“Muito provavelmente não estaríamos no patamar de produção com altos rendimentos sem as novas variedades, pesquisas e tecnologias desenvolvidas pelo Irga. Esse estudo irá permitir obtermos os impactos causados para o produtor. O quanto o trabalho desempenhado pela autarquia contribui para o setor arrozeiro”, ressalta o coordenador regional na Fronteira Oeste do Irga, engenheiro agrônomo Ivo Mello.

Por meio da metodologia usada por Andrade será possível detectar ferramentas e indicadores para apontar quanto o trabalho técnico-científico do Irga está alinhado com a missão e estratégia propostas pelo Irga para a cadeia orizícola do Estado.

Andrade apresentou boletim informativo de 2005-2017 do setor arrozeiro da Colômbia na 45ª Reunião do Comitê Administrativo do Flar, que ocorreu nos dias 20 a 22 de março, em Corrientes na Argentina. Participaram do evento doze países, incluindo o Brasil representado pelo Irga.

Texto: Taís Forgearini

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