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Gira Técnica do Flar inicia com visitação na Estação Experimental do Irga

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Comitiva do Flar visita pesquisas em campo da Estação Experimental do Arroz
Comitiva do Flar visita pesquisas em campo da Estação Experimental do Arroz - Foto: Taís Forgearini/Irga

A 11ª Gira Técnica de Agronomia do Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego (Flar) começou na segunda-feira (5) e acontece até a próxima terça-feira (13). São 34 participantes, entre produtores, técnicos e pesquisadores do Flar de nove países (Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e Uruguai), que visitarão lavouras de diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Ao todo serão visitados 12 municípios: Agudo, Alegrete, Cachoeirinha, Candelária, Itaqui, Novo Cabrais, Porto Alegre, Restinga Seca, Santa Cruz, Santa Maria, São Borja e Uruguaiana.

A primeira visita foi na Estação Experimental do Arroz (EEA) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), localizada em Cachoeirinha. Pela manhã, o grupo pôde conhecer a história, funcionamento e os programas da autarquia, como o Projeto 10+ e o Soja 6.000. Durante a tarde, o engenheiro agrônomo do Irga Darci Uhry ministrou a palestra “Cultivos alternativos em solos arrozeiros – Soja”. Foram abordados temas como características de solos arrozeiros, benefícios da rotação com soja, dicas para escolha de cultivares, preparo de sementes, práticas de manejo, selamento superficial de solo e manejo de vegetação de cobertura. Uhry também falou sobre o experimento bioclimático do Irga com soja.

“As ações que apresentamos hoje visam maior estabilidade produtiva. O Irga espera incentivar a rotação de culturas e, com isso, promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental do sistema produtivo do arroz irrigado no Estado”, destaca Uhry.

Palestra "Cultivos alternativos em solos arrozeiros – Soja"
Palestra "Cultivos alternativos em solos arrozeiros – Soja" - Foto: Taís Forgearini/Irga

Após, o grupo do Flar foi a campo para conhecer na prática as técnicas usadas no plantio de soja na lavoura da EEA, além de conferirem as máquinas utilizadas para plantio de parcelas de arroz e soja.

O consultor de agronomia do Flar, Gilberto Mori Dotto, ressalta a importância do Gira Técnica para os produtores, técnicos e pesquisadores, pois possibilita a troca de conhecimento e oportuniza o entendimento de novas tecnologias na lavoura. “O principal objetivo é que tudo que será visto seja adotado e aproveitado de forma positiva pelos produtores. Que ao regressarem para as lavouras de seus países possam aplicar o que aprenderam”, completa Dotto.

Para o boliviano Jaime Cabrera, produtor de semente em Santa Cruz de la Sierra, participante pela terceira vez do evento, é “uma experiência que propicia a transferência de tecnologias na produção de arroz e soja, além de conhecimento na prática de novas formas de produção, manejo e rotação de culturas”, salienta Cabrera.

O Flar

Fundado em 16 de janeiro de 1995 pelos países latino-americanos, o Flar – sigla do espanhol que significa Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego -, é uma parceria público-privada para geração e transferência de tecnologias em arroz para melhorar a competitividade e sustentabilidade dos sistemas de produção de arroz, com foco na eco-eficiência. O organismo atende várias organizações ligadas ao arroz na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, além do Centro de Internacional Agricultura Tropical (Ciat), considerado um parceiro estratégico.

Visitação ao campo na EEA
Visitação ao campo na EEA - Foto: Taís Forgearini/Irga

Texto: Taís Forgearini

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