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6º CBAI tem recorde de trabalhos em plenária

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O 6º Congresso Brasileiro de Arroz Irrigado (CBAI) tem 319 artigos aprovados. Deste total, 131 trabalhos são apresentados na forma oral e nas sessões plenárias, o que representa um aumento de 400 % em relação à última edição do evento.

 

As áreas com maior produção científica foram “Manejo da cultura e dos recursos naturais”, “Melhoramento genético” e “Tecnologia de colheita, pós-colheita e industrialização de grãos e sementes”. Na primeira área destacamos o grande número de trabalhos sobre monitoramento ambiental e rotação de culturas, assuntos altamente correlacionados com o tema do Congresso “Estresses e sustentabilidade: desafios para a lavoura arrozeira”, que foi escolhido justamente em função da importância e atualidade no contexto da agricultura moderna.

 

Em relação ao melhoramento genético destaca-se o lançamento de três cultivares de arroz irrigado, desenvolvidas pelo Irga, Embrapa e Epagri, que representam um aporte genético para a melhoria da produtividade e da qualidade do arroz produzido no Brasil.

 

Quanto à tecnologia de pós-colheita e industrialização salientamos as pesquisas sobre os processos de parboilização e de conservação com a tecnologia do resfriamento dos grãos, sendo que esta última está sendo difundida recentemente e com excelentes resultados na relação custo / benefício. Por fim, vários trabalhos inscritos envolvem avaliações da qualidade das sementes utilizadas nas lavouras do sul do Brasil e também sobre os impactos do uso de grãos como sementes, principalmente no agravamento dos problemas de resistência de plantas de arroz vermelho.

 

A quarta etapa de Sessões de Plenárias Simultâneas se encerra nesta sexta-feira (14), com a apresentação de trabalhos que ocorrem em quatro salas ao mesmo tempo, com duração de duas horas cada sessão. Os temas das sessões de trabalhos apresentados são “Manejo da Cultura e dos Recursos Naturais”, Melhoramento, Biotecnologia, Bioclimatologia e Ecofisiologia”, “Sócio-Economia” e “Tecnologia de Colheita, Pós-Colheita e Industrialização de Grãos e Sementes”.

 

Para a agrônoma e mestre em Fitotecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Ana Carolina Roso, o Congresso é importante pela adesão de profissionais de diferentes áreas, além de reunir e direcionar os diferentes segmentos para uma cultura específica como o arroz. “A apresentação de trabalhos também promove integração de ideias, para nós estudantes, e o acesso às informações de pesquisa aos produtores e demais congressistas”, destacou.

 

 

IRGA