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Circular Técnica é lançada em encontro da pesquisa e extensão do Irga

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Encontro terminou com pesquisa sobre plantas daninhas - Foto: Sérgio Pereira/Irga

O último dia do “Encontro Pesquisa-Extensão: Alinhamento Institucional em Temáticas Relevantes da Lavoura Arrozeira” do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), ocorrido na quarta-feira (10), foi marcado pelo lançamento da primeira circular técnica produzida pela autarquia. O documento, assinado pelos professores Ibanor Anghinoni (Ufrgs) e Felipe Selau Carlos (Ufpel), enfoca o manejo da adubação nitrogenada de cobertura no arroz irrigado no Sul do Brasil e já está disponível para consulta no site do Irga (clique aqui para acessar).

“Essa é a primeira circular técnica de uma série, pois concluímos que o Irga tem muitos assuntos com conhecimento consolidado e que precisam ser repassados ao sistema produtivo. É um posicionamento institucional da autarquia. Nós da Comissão de Pesquisa já listamos cerca de 20 assuntos que serão transformados em circulares técnicas. Entre os temas que devem ser enfocados futuramente estão o manejo da cultivar Irga 431 CL, quebra da resistência da cultivar Irga 424 à brusone e a resistência das plantas daninhas aos herbicidas”, explica Anghinoni.

O “Encontro Pesquisa-Extensão: Alinhamento Institucional em Temáticas Relevantes da Lavoura Arrozeira” ocorreu de segunda (8) a quarta-feira na Estação Experimental do Irga em Cachoeirinha. Nos três dias foram apresentados e debatidos conceitos, fundamentos e atualizações para cada temática abordada. O objetivo foi conciliar elementos da pesquisa com a visão prática da extensão rural, para estabelecer e alinhar os próximos passos da autarquia com relação a assuntos importantes do manejo da cultura do arroz irrigado no sistema de produção.

“Objetivamos com esse evento a preservação do diálogo e a troca de ideias. Nesses três dias, nossos pesquisadores e extensionistas apresentaram, questionaram e debateram temas fundamentais do manejo da cultura do arroz irrigado no Estado. Temos que pensar na diversidade dos sistemas produtivos e dentro dessa ótica prospectar uma lavoura mais sustentável e rentável”, afirma o presidente da autarquia, Guinter Frantz.

Ele também ressalta a importância da comunicação e bom relacionamento dentro da cadeia produtiva arrozeira. “Temos bons exemplos de interação entre conselheiros regionais e orizicultores, trabalho que vem se construindo e consolidando nos últimos tempos. E no primeiro semestre deste ano fortalecemos ainda mais os laços. Além da força e dedicação dos nossos servidores ao Irga e aos produtores”, destaca Frantz.

A manhã do segundo dia de encontro teve a temática “Manejo da resistência de plantas daninhas”, comandada pelo engenheiro agrônomo e pesquisador do Irga Paulo Massoni. A palestra “Mecanismos de ação e sintomatologia e mecanismos de resistência a herbicidas” ficou por conta do engenheiro agrônomo e professor da Ufrgs, Dr. Aldo Merotto.

Dando seguimento, o tema seguinte abordado foi o “Manejo de doenças com ênfase em brusone”. A engenheira agrônoma e pesquisadora do Irga Débora Favero e o consultor da autarquia Carlos Mariot coordenaram o tópico.

Pelo Irga palestraram o engenheiro agrônomo e pesquisador Daniel Waldow; a engenheira agrônoma e pesquisador Débora Favero; a engenheira agrônoma e pesquisadora Gabriela Fonseca e o consultor Carlos Mariot. Além do convidado, o engenheiro agrônomo e professor da Ufrgs Marcelo Gravina, que debateu a questão da quebra de resistência à brusone.

No último dia, os trabalhos enfocaram manejo da adubação nitrogenada em arroz irrigado e manejo de plantas daninhas. Pela manhã, os debates foram coordenados pelas engenheiras agrônomas do Irga Mara Grohs e Glaciele Valente. O professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Leandro Souza da Silva palestrou sobre o tema “Dinâmica do nitrogênio em solos alagados”. Glaciele abordou “A pesquisa no manejo do nitrogênio em solos arrozeiros” e Mara enfocou “Aspectos econômicos do manejo do nitrogênio e qualidade de grãos em solos arrozeiros”. Os trabalhos seguiram com os depoimentos do engenheiro agrônomo Igor Kohls e do técnico agrícola Enio Alves Coelho Filho, sobre suas experiências em Pelotas e Candelária, respectivamente. O professor Anghinoni concluiu os trabalhos da manhã falando sobre nitrogênio.

Na parte da tarde, o engenheiro agrônomo do Irga Paulo Massoni mostrou suas experiências com plantas daninhas nas diferentes regiões arrozeiras, tema que foi discutido a partir de dez grupos que foram formados para a análise de dez cenários identificados pelo pesquisador, seguindo com a discussão de problemas e as recomendações para o controle adequado.

 

Texto: Sérgio Pereira e Taís Forgearini

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