A gerente da Estação Experimental de Cachoeirinha do Instituto Rio Grandense do Arroz, Flávia Tomita, e a pesquisadora Danielle Almeida estiveram no município de Uruguaiana visitando lavouras de arroz e de soja irrigada por pivô. Elas foram acompanhadas pelo coordenador regional da Fronteira Oeste do Irga, engenheiro agrônomo Cleiton Ramão.

Durante a visita, elas acompanharam uma demonstração de levantamento aéreo em área de arroz, com veículo aéreo não tripulado (Vant), equipado com câmeras especiais. O objetivo desse trabalho é validar um algoritmo baseado em população de plantas de arroz em conjunto com o Irga. A apresentação da empresa ArnsTronic, ocorrida na última quinta-feira (4), foi coordenada pelo proprietário, Antonio Arns, e contou com o apoio dos técnicos Cezar Pires e João Gabriel Menezes.

A nova tecnologia torna possível a verificação em tempo real da cultura e a tomada de decisões rápidas, permitindo reduzir custos e melhorar a produtividade. Conforme informação da empresa, os dados são captados, processados e entregues ao responsável técnico da área em 36 horas, para avaliação e tomada de decisão.

“Esse tipo de levantamento aéreo por imagens, usado agora nos cultivos agrícolas, é algo bem atual e irá se desenvolver muito nos próximos anos. É a forma mais rápida de detectar algo anormal na cultura avaliada durante a safra”, acrescenta Ramão.

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