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Primeiro leilão do programa Arroz na Bolsa está marcado para 1º de outubro

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Entidades detalham como se dará a participação de cada um - Foto: Luciara Schneid/Irga

Os produtores de arroz têm até o dia 23 de setembro para manifestar intenção em ofertar o produto durante o primeiro pregão eletrônico realizado por meio do programa Arroz na Bolsa. Uma parceria entre o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), banco e corretora Banrisul, Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) e Emater RS, o primeiro leilão está previsto para 1º de outubro.

A informação é do diretor Comercial do Irga, Tiago Barata, durante entrevista coletiva realizada, na manhã desta quinta-feira (17), na sede administrativa do Irga, em Porto Alegre. Além de Barata, participaram, os presidentes do Instituto, Guinter Frantz, e da BBM, Giuliano Ferronato; o diretor-executivo da Federarroz, Anderson Belloli, o diretor-presidente do Banrisul Corretora de Valores, Nilvo Reinoldo Fries, e a diretora administrativa da Emater, Silvana Dalmás.

Barata enfatizou que até 23 de setembro todas as quantidades ofertadas devem ser repassadas à Emater para a classificação. Segundo ele, a estimativa de oferta para este primeiro leilão é de 100 mil sacos, volume que embora não parecer muito expressivo, deve oferecer liquidez maior ao mercado, salientou. Os custos para o produtor serão de 0,5% sobre o valor negociado no leilão. “O produtor só irá pagar este valor se vender, o que inclui também o certificado de classificação emitido pela Emater”. Ele adiantou ainda, que um segundo leilão será projetado após a avaliação do resultado do primeiro.

Os benefícios deste mecanismo, que além da segurança e confiabilidade de uma negociação eletrônica oferecerá ao produtor a possibilidade de ampliar a abrangência de sua oferta, que em vez de local ou regional, como é costumeiro, incluirá compradores de todo o País, destacou Barata.  “Quando se diz que o Rio Grande do Sul tem capacidade para atender 70% da demanda brasileira do cereal, precisamos criar ferramentas como esta para que todo o País tenha acesso a este produto”.

O diretor Comercial do Irga destaca ainda, que o programa vem desmistificar a ideia de que só os grandes têm acesso à Bolsa. Com uma disponibilidade de oferta a partir de 540 sacos livres para comercialização, o produtor já está apto a participar do pregão. Para isso, ele precisa entrar em contato com os escritórios da Emater ou Irga de sua cidade ou ainda nas agências do Banrisul, para a realização do pré-cadastro. No site de cada uma das entidades participantes do programa há links para os endereços eletrônicos de contato.

O programa Arroz na Bolsa consiste na comercialização do arroz em âmbito nacional por meio da oferta de compra e venda no leilão eletrônico da BBM. O acordo entre as entidades participantes foi assinado na Expointer 2015, durante jantar da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), realizado na Casa do Irga, no parque de exposições Assis Brasil, em Esteio.

 

Saiba mais sobre o novo programa

Quem pode participar

Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), cooperativas de produtores rurais, comerciantes e agroindústrias do arroz podem participar, através de corretoras associadas à Bolsa, dos pregões de venda eletrônica.

 

Como negociar

Após realizar o credenciamento por uma corretora da Bolsa Brasileira de Mercadorias, tanto o comprador como o vendedor poderão visualizar seus lances no sistema eletrônico via internet com total segurança.

 

Como comprar

A corretora associada à Bolsa Brasileira de Mercadorias vai acompanhar o leilão, como representante do comprador e ofertar os lances que poderão resultar na compra do arroz que o comprador necessita.

 

Entrega contra pagamento

Os compradores realizam os pagamentos diretamente na conta de liquidação da Bolsa Brasileira de Mercadorias.  Após a constatação do pagamento e o aceite do comprador, a Bolsa comunica o vendedor autorizando-o a entregar o produto. Após a entrega ao comprador, a Bolsa providencia a transferência  do pagamento ao vendedor, em um processo de liquidação conhecido como DVP, sigla em inglês que significa "entrega contra pagamento".

 

Vantagens

- Segurança e confiabilidade das negociações eletrônicas via internet;

- Corretoras associadas à Bolsa proporcionam total assessoria aos compradores e vendedores;

- Juízo Arbitral - Resolve controvérsias de qualquer natureza, oriundas de contratações celebradas no âmbito da Bolsa por seus associados e por terceiros.

- Pagamento antecipado à entrega através da conta de liquidação da Bolsa;

- Maior número de compradores via o sistema da Bolsa;

 

Texto: Luciara Schneid

Assessoria de Comunicação do Irga RS

luciara-schneid@irga.rs.gov.br

(53) 3288-0455

Com informações da AgroEffective

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