O rápido avanço de produtos a base de trigo preocupa a nutricionista Ana Laura Guimarães. Em palestra nesta sexta-feira (29), durante a 18ª Abertura da Colheita do Arroz, Ana Laura afirmou que a mudança no hábito alimentar da população pode aumentar a incidência de doenças relacionadas ao intestino e a obesidade. Conforme ela, o arroz continua sendo a melhor opção para a mesa dos consumidores, já que dispõe dos principais nutrientes necessários no dia-a-dia e o melhor de tudo: não engorda.

Com 40 gramas de arroz, que se transformam em 90 gramas após o cozimento, uma pessoa terá ingerido cerca de 100 calorias. Ana Laura explica que o arroz diminui o colesterol, a glicose e melhora a absorção de vitaminas do complexo B, além de prevenir osteoporose. A nutricionista esclarece que o trigo consumido no Brasil não é produzido no País, sendo que a metade é importada do Mercosul.

Um dos derivados do arroz, o farelo, por exemplo, pode ser utilizado no café da manhã. “O farelo tem alto teor de fibras, ajuda no funcionamento do intestino e no combate a doenças crônicas”, afirma. Com relação à queda no consumo de arroz, Ana Laura ressalta que a pressa está colaborando para o aumento de doenças e uma alimentação errada. “É mais simples comer um fast food, mas a população ainda não está consciente de que isso terá conseqüências no futuro”, diz, falando sobre o aumento da obesidade no mundo.

Os alimentos produzidos com o arroz proporcionam dieta diária com mais nutrientes, especialmente importante nas fases de desenvolvimento e crescimento. Entre os benefícios para a saúde, o arroz não contém glúten e é importante fonte de minerais e vitaminas. Além disso, auxilia na prevenção de doenças do sistema digestivo, do coração e no tratamento de diabetes.