Consumo de arroz reduz riscos de doenças
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A adoção de um estilo de vida que priorize a alimentação saudável foi o tema da palestra do cardiologista Fernando Lucchese, nesta sexta-feira (29), durante a 18ª Abertura da Colheita do Arroz. Lucchese lembrou que o consumo do arroz vem caindo nas últimas décadas, com a substituição por lanches rápidos que prejudicam a saúde. O evento acontece até o próximo domingo, na Estação Experimental do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em Cachoeirinha.
Segundo o cardiologista, o arroz pode fazer parte de todas as dietas sem causar aumento de peso. O cereal apresenta significativas propriedades nutricionais e funcionais para a saúde. Além disso, o óleo e a farinha de arroz, por serem mais saudáveis e absorver menos gordura, são consumidos nos países asiáticos. “O produto está no prato principal de países densamente povoados”, salienta.
Entre os principais benefícios para a saúde, destaca-se a redução da incidência de câncer de boca, faringe e laringe. Além de prevenir o câncer de intestino, reduzindo em média 51% no número de lesões pré-cancerígenas no intestino. O cereal é recomendado como preventivo de cáries, se for preparado com água e flúor. O grão reduz, ainda, a úlcera gástrica, diminuindo a acidez do estômago. Neste caso, o médico dispensa o uso de remédios para o alívio dos problemas gástricos.
Conforme Lucchese, pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveram anticorpos contra o vírus da hepatite B e ficou comprovado que o arroz previne a doença, conhecida como uma dos males do século. Para o cardiologista, chegar aos 100 anos requer cuidados redobrados com a saúde, tendo atenção especial para os índices de glicose, pressão arterial e colesterol, além da realização de exercícios físicos. De acordo com o médico, a população deveria evitar açúcar, farinha de trigo refinada e sal.