Morre em Pelotas o engenheiro agrônomo João Francisco Pereira Gonçalo
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Foi sepultado em Pelotas, neste domingo (20), o engenheiro agrônomo João Francisco Pereira Gonçalo, que no início da década de 70 foi um dos representantes do Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Sul (Ipeas), no grupo que coordenou as atividades de pesquisa do convênio entre aquele Instituto e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Gonçalo faleceu aos 83 anos e deixa a esposa Ceci e a filha Fabiana.
Mais tarde, os dois institutos se associaram às universidades de Pelotas, Santa Maria, Rio Grande do Sul e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Dessa atividade conjunta, resultou, ainda naquela década, o expressivo aumento (hoje quase triplo) na produtividade de arroz irrigado dos estados do Sul do Brasil. De acordo com o primeiro presidente do Grupo de Pesquisa com Arroz Irrigado do Sul do Brasil, Gonçalo era um dos cada vez mais raros remanescentes da pesquisa com arroz que transcendeu as fronteiras do Estado.
Além disso, junto com o pesquisador do Irga, também falecido, Delcy Gadea de Freitas, teve atuação decisiva na Comissão Estadual de Sementes de Arroz (Cesarroz-RS), para implantação do serviço e regulamentação da produção de sementes fiscalizadas de alta qualidade, base fundamental da cultura.
De acordo com o primeiro presidente do Grupo de Pesquisa com Arroz Irrigado do Sul do Brasil, Gonçalo era um dos cada vez mais raros remanescentes da pesquisa com arroz que transcendeu as fronteiras do Estado. “A lavoura de arroz irrigado deve aos merecida gratidão”, finaliza.
Texto: Luciara Schneid
Assessoria de Comunicação do Irga RS
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