Diretor administrativo se dedicará à candidatura a cargo eletivo

O diretor administrativo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Renato Caiaffo da Rocha, se despediu do Conselho Deliberativo na 527ª reunião ordinária do organismo, na terça-feira, dia 27 de março, na sede da autarquia. Na próxima quarta-feira, dia quatro de abril, Rocha se desliga do instituto para concorrer a cargo eletivo nas eleições de outubro.

Na reunião com mais de 60 conselheiros, o dirigente apresentou um relatório geral de prestação de contas da sua gestão e considera que cumpriu com a missão que lhe foi dada pelo governador José Ivo Sartori, o secretário Ernani Polo, e o presidente Guinter Frantz, e destacou a oportunidade de seguir defendendo os interesses do setor produtivo em outra etapa de sua vida profissional.

Economista e ex-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação de Agricultores de Dom Pedrito (RS), Rocha iniciou suas atividades na Diretoria Administrativa do Irga em janeiro de 2015. Em seu relato aos conselheiros e diretores lembrou que ao chegar ao departamento realizou diagnósticos das Divisões e Seções, e obras do instituto com o intuito de conhecer e se integrar sobre assuntos do setor.

Com as informações em mãos, deu início ao planejamento e processos administrativos, definindo metas, objetivos e estratégias que foram aplicadas ao longo dos três anos e três meses de sua gestão. Um dos pontos fundamentais para Rocha é estar a par das necessidades, infraestrutura, das competências de cada setor.

Relata o diretor que é muito importante que o departamento Administrativo esteja em sintonia com as demais diretorias (presidência, comercial e técnico). Entre os destaques da gestão elenca ações junto com a diretoria para a Extensão da Gratificação dos Servidores; Processo de Promoções e Progressões, nomeação e reposição dos servidores; e projetos desenvolvidos em conjunto com departamento financeiro e contábil junto a Secretaria da Fazenda, como por exemplo: Liberação do Repasse financeiro (R$ 5 milhões por mês); Liberação de cotas e extracotas; Liberação de Investimentos; recursos de indenização por granizo; Controle efetivo da fiscalização da Taxa CDO.

Rocha ainda destaca o esforço dispensado à melhoria da infra-estrutura, principalmente, dos NATEs e da Divisão de Pesquisa. Neste período foram executados 98 obras e projetos, e outros 24 estão em curso, ação em conjunto com a Seção de Engenharia; e também através da Divisão de Materiais e Serviços foram adquiridos utensílios de informática, móveis, utensílios e equipamentos para a Sede e interior, possibilitando a melhoria dos serviços e atendimento dos produtores.

Foi um período de intensa atividade, pois o relatório aponta que Renato Rocha participou de 684 atividades, entre reuniões internas e externas, eventos nos municípios dos Núcleos do Irga, alguns deles reformados sob a responsabilidade do setor. Entre suas principais realizações estão criação de Grupos de Trabalho (GTs) para redução de despesas; agilização dos processos do Irga; aumento do quadro de estagiários (30 para 60); instalação dos serviços de mecânica e recepção na sede; e monitoramento dos decretos do Executivo.

NOVA SEDE

“A questão mais importante, que eu mais destaco em minha gestão, foi a permuta da sede do Irga com o Tribunal de Justiça do Estado, que deve ser gradativamente realizada a partir do final do ano. Ela encerra décadas de ações em busca de uma solução para a instalação temporária do Irga na atual sede, que deveria ser provisória, mas se arrastou por muitos anos. Estou satisfeito neste período, pois pude colaborar e contribuir para esta conquista do Irga e do setor arrozeiro. A nova sede é bem localizada, tem uma estrutura robusta, sólida, ideal e acredito que definitiva para a autarquia”, destaca Rocha.

Despedindo-se, o diretor administrativo ressalta seu profundo agradecimento aos conselheiros, colegas de diretoria, assessoria, a todos os seus colegas de trabalho e ao Governo do Estado. “Tivemos um trabalho de parceria entre as equipes de trabalho, os colaboradores, os diretores e, principalmente, muito acessível às demandas dos arrozeiros gaúchos em tudo aquilo que esteve ao nosso alcance. Se, pelas dificuldades do Estado, que são públicas e conhecidas, em algum momento faltaram recursos, sobrou esforço, dedicação e vontade de realizar nossas ações com o máximo de excelência”, encerra Renato Rocha.