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Reunião no Irga debate projeto sobre manejo de pombas nas lavouras de arroz e soja

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Reunião ocorreu na Sala das Comissões do Conselho Deliberativo - Foto: Sérgio Pereira/Irga

Com o objetivo de minimizar os danos causados pelas pombas-de-bando (Zenaida auriculata) nas lavouras de arroz e soja gaúchas foi realizada nova reunião, na tarde desta sexta-feira (6), na sede do Instituto Rio Grandense do Arroz em Porto Alegre. Participam representantes da Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Fundação Zoobotânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além do Irga. Em eventos realizados pela autarquia este ano pelo Estado, muitos produtores rurais da região da Campanha têm se manifestado a respeito dos danos nas lavouras provocados pela pomba-de-bando.

Na reunião desta sexta-feira, realizada na Sala das Comissões do Conselho Deliberativo do Irga, o biólogo Jan Karel Mahler, da Fundação Zoobotânica, explicou como será feito o censo para calcular a população das pombas-de-bando nas lavouras de arroz e soja no RS. Já o professor da Urfgs Demétrio Luis Guadagnin fez uma exposição sobre os critérios e metodologia para definir os danos causados por essas aves no Estado. Os dois levantamentos foram solicitados pelo grupo de trabalho em reuniões anteriores.

Biólogo Jan Mahler explicou a metologia do censo

“Estamos satisfeitos com o esforço conjunto e colaboração de todas instituições objetivando a busca de solução para os prejuízos causados ao setor produtivo. Paralelamente, estamos buscando recursos para o projeto junto ao Ministério da Agricultura, via Embrapa e IRGA, e por emenda parlamentar”, explica o diretor Administrativo do Irga, Renato Rocha, que coordena os trabalhos. O presidente do Irga, Guinter Frantz, também acompanhou os trabalhos.

O biólogo João Carlos Dotto, chefe do Setor de Fauna da Sema, acredita que o trabalho do grupo é oportuno. “Essa é uma queixa antiga dos produtores do Estado. Temos a chance agora de medir esses danos e, a partir disso, pensar em um projeto para mitigar o dano. Para quem tem que tomar decisões, como é o caso da Sema, esse trabalho é importante”, acrescenta Dotto.

Também participaram do encontro desta sexta-feira: os biólogos Dênis Sana e Daiane Santos (ambos do Setor de Fauna da Sema); o pesquisador Júlio Centeno (Embrapa); os engenheiros agrônomos Rafael Santos e Danielle Almeida (esses últimos do Irga).

Texto: Sérgio Pereira

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