Falar sobre os benefícios do consumo do arroz onde o foco é a saúde da população. Foi o que aconteceu na última sexta-feira (31) na Unidade de Saúde da Família (USF) no Bairro Canudos em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação do Programa de Valorização do Arroz (Provarroz) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) integrou o projeto social denominado de HiperDia. Preconizado pelo Ministério da Saúde, o HiperDia realiza encontros  mensais com atividades diferenciadas. Na USF Mundo Novo - Regina Comunidade, o grupo é formado por 15 pessoas, entre elas, diabéticos e hipertensos com idade aproximada de 60 anos.

O Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes resume-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS). Durante o HiperDia, os enfermeiros também aproveitam para verificar a pressão arterial e glicemia capilar, estimulando o autocuidado entre os usuários, fazendo com que cada um se sinta responsável pela própria saúde.

O grupo decidiu incluir o Irga no calendário de atividades após uma conversa entre os participantes e os profissionais da saúde da USF em relação ao consumo do arroz. Quem sanou todas as dúvidas a respeito do cereal foi a nutricionista da autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura, Carolina Pitta. A profissional falou sobre o aumento da obesidade no país, que também atinge a terceira idade especialmente em função da desaceleração do metabolismo. “Está comprovado que o principal fator para a obesidade é a má alimentação que ocasiona sobrepeso e outras doenças que podem vir junto, como hipertensão e diabetes, no mínimo”, explicou a nutricionista.

O consumo adequado de fibras, também presentes no arroz, pode diminuir o risco de doenças arteriais coronarianas (DAC), acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, diabetes e de desordens gastrointestinais, melhorando os níveis dos lipídios séricos e do sistema imunológico, auxiliando ainda na redução do peso. A nutricionista também esclareceu que os carboidratos complexos, presentes no arroz, são digeridos mais lentamente pelo organismo, liberando a glicose em pequenas quantidades. A orientação é que, nesses casos, se opte pelo arroz parboilizado, pois apresenta menor índice glicêmico, proporcionando maior saciedade. Já o arroz integral, é capaz de melhorar a ação da insulina. O arroz integral também representa um bom regulador intestinal.

Com 60 anos de idade, dona Vera Regina Gomes, uma das participantes do grupo, conta que faz pilates, dança e outras atividades físicas regularmente. Para garantir energia para tudo isso ela não abre mão dos carboidratos e, para ela, o arroz é o número um da lista. “Eu como arroz todo dia, gosto de comer ele com feijão, no carreteiro, seja como for, mas o arroz não pode faltar”, afirmou a pensionista.

O Provarroz busca levar informação para que profissionais e público em geral tornem-se multiplicadores de conhecimento. Os participantes receberam o material de divulgação do programa. “A conversa foi muito boa, pois queremos que esses pacientes tenham cada vez mais opções boas e saudáveis de alimentação. Os comentários foram muito positivos, até a gente aprendeu”, comentou Rafaela Fabrin, enfermeira da unidade.

Texto: Sara Kirchhof

Assessoria de Comunicação

assessoria-comunicacao@irga.rs.gov.br

(51) 3288-0423